A pasta teve um contingenciamento de 17% este ano, o que reduziu o orçamento para R$ 3,9 bilhões. Desse total, segundo o ministro, deve ser aplicado R$ 1,4 bilhão na transposição até dezembro. "Nossa expectativa é de que entregaremos essa obra em 20, 24 meses. Essa é uma obra que irá dar solução hídrica para 12 milhões de brasileiros", prometeu Occhi, após reunião com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), no Palácio da Liberdade, na qual discutiu investimentos no abastecimento de água no Estado.
Segundo o ministro, a partir de setembro, o governo pretende entregar trechos de 50 quilômetros cada nos eixos Leste e Norte da transposição. Além disso, até o fim do ano, deve ser apresentado um plano de revitalização do rio pelos próximos dez anos. "A degradação se deu nos últimos 50, 60 anos. Recuperar isso exige um investimento de longo prazo", justificou.
O governo iniciou as obras de transposição em 2007, no segundo mandato do ex-presidente Lula, e vem reeditando as promessas de entrega da obra, cujos custos, que hoje ultrapassam R$ 8 bilhões, também estouraram. Inicialmente, a previsão era de inaugurar os canais e serviços complementares em 2012, depois em 2015 e, agora, 2017.