O Estado de S. Paulo
revelou que Chalita é investigado por crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, e fraude à licitação, no período em que foi chefe da pasta estadual, entre 2002 e 2006, nas gestões de Geraldo Alckmin (PSDB) e Cláudio Lembo (então no DEM). Alckmin, por sua vez, saiu em defesa do ex-aliado.
"São fatos que não dizem respeito ao nosso governo. Os fatos narrados datam de mais de dez anos atrás", afirmou Haddad durante evento público no Teatro Municipal, no centro da capital.
O prefeito disse que, "mesmo quando uma denúncia é feita por um irresponsável, precisa ser apurada". O prefeito cobrou que o governo estadual se manifeste. "As questões serão esclarecidas, até mesmo pela Secretaria Estadual da Educação, que certamente vai prestar os esclarecimentos a respeito", afirmou.
Questionado se as investigações podem afetar a costura com Chalita para 2016, cotado para ser vice na candidatura à reeleição do petista, o prefeito não respondeu.
Na manhã desta segunda-feira, 15, Alckmin também comentou a abertura das investigações. "Nós temos absoluta confiança no Gabriel Chalita.
Denúncia
Apesar de as denúncias contra Chalita terem sido arquivadas na esfera cível, agora os promotores criminais acreditam ter indícios para investigá-lo. Entre as denúncias estão empréstimos de helicópteros e jatos para viagens particulares, doações ilegais de equipamentos eletrônicos, fraude em licitação em troca de repasse de 25% do valor do contrato firmado e compra de livros para escolas estaduais sem o processo de licitação.
A estimativa da investigação é de que Chalita teria recebido aproximadamente R$ 50 milhões no período em que esteve à frente da secretaria. Os documentos estão em fase de análise..