Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP, disse que é preciso refletir, a partir de cada caso, se as famílias não estão antecipando etapas do aprendizado e, com isso, reduzindo a infância.
Telma Pileggi Vinha, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, disse que mesmo que as atividades desenvolvidas no coaching pareçam com brincadeiras, elas não dão a liberdade que a criança precisa. "A brincadeira é dirigida, e o adulto é visto como autoridade. Quando são só crianças, elas precisam se entender, resolver conflitos."
Terceirização
Telma afirmou que o excesso de atividades a que os pais submetem os filhos preocupa por ser uma "terceirização da educação". "Nenhum pai quer que o filho tenha algum tipo de problema ou dificuldade, mas ele precisa enfrentar, sem passar a responsabilidade para um profissional, uma escola, empresa." Para os especialistas, é preciso entender que algumas características fazem parte da personalidade da criança e precisam ser respeitadas.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..