"Segundo a Lei de Execução Penal, é dever do Estado fornecer à pessoa privada de liberdade assistência educacional, com o objetivo de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade", destaca o documento apresentado pelo governo. Conforme previsto na lei, a assistência educacional compreenderá instrução escolar e formação profissional.
Na avaliação do diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Renato Campos de Vitto, a área de educação representa um "desafio muito grande" dentro do sistema prisional.
"Tem uma série de dificuldades operacionais de deslocamento interno do preso, da vontade política de investir em política de reintegração. Dá trabalho equipar uma sala de aula e colocar essas pessoas em atividades educacionais. É alarmante (o cenário)", reconheceu o diretor-geral..