Os funcionários da clínica de tanatopraxia que divulgaram nas redes sociais fotos e vídeos do corpo do cantor Cristiano Araújo durante preparação para o velório foram demitidos por justa causa na noite desta quinta-feira. A Polícia Civil de Goiás, que investiga o vazamento das imagens, informou que as pessoas que participaram do ato podem ser condenadas à pena de 1 a 3 anos por vilipêndio a cadáver.
A clínica divulgou, em nota, que “repudia com veemência o ato dos dois funcionários que, de maneira mórbida, gravaram e divulgaram tais imagens” e que “ já tomou as providências legais para efetuar as demissões por justa causa”. O vazamento das fotos e vídeos do corpo do artista gerou revolta na internet.
Além disso, a empresa afirmou que a equipe assina um regulamento interno de trabalho e Ordem de Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho individual para cada caso. O termo proíbe que “toda e qualquer etapa do trabalho desenvolvido na empresa seja gravado, fotografado e, principalmente, divulgado”.
Por meio de nota, a clínica ainda ressalta o compromisso com a ética, a transparência, o zelo pela prestação do serviço e o respeito às famílias, e se solidariza com todos os que, como ela, repudiam tal ato.
Também por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás diz que a Polícia Civil confirma que as imagens do corpo foram feitas na clínica, e descarta envolvimento do IML no caso. O documento informa ainda que o resultado das investigações da polícia será encaminhado para o Poder Judiciário e os responsáveis podem pegar até três anos de prisão..