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Estado de Minas

Clínica demite funcionários após vazamento de imagens do corpo do cantor Cristiano Araújo

Em vídeo feito por celular, funcionária mostra processo de preparação do corpo do artista para o velório e sepultamento


postado em 25/06/2015 23:27 / atualizado em 26/06/2015 08:03

Empresa diz que condena atitude de funcionários e diz que eles serão demitidos por justa causa(foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)
Empresa diz que condena atitude de funcionários e diz que eles serão demitidos por justa causa (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)

Os funcionários da clínica de tanatopraxia que divulgaram nas redes sociais fotos e vídeos do corpo do cantor Cristiano Araújo durante preparação para o velório foram demitidos por justa causa na noite desta quinta-feira. A Polícia Civil de Goiás, que  investiga o vazamento das imagens, informou que as pessoas que participaram do ato podem ser condenadas à pena de 1 a 3 anos por vilipêndio a cadáver.

Funcionários suspeitos de vazar as imagens serão demitidos por justa causa (foto: Reprodução )
Funcionários suspeitos de vazar as imagens serão demitidos por justa causa (foto: Reprodução )
No vídeo, feito com a câmera de um telefone celular, uma funcionária da Clínica Oeste, localizada em Goiânia, avisa que vai se aproximar do corpo para mostrar o rosto do cantor. "Vou virar para cá para mostrar o..." e revela o rosto de Cristiano. Ela ainda conversa com o colega e diz "dá um tchau". Em outro momento, ela ainda pede para que o outro funcionário mexa no corpo de Cristiano. "Tira a costela", diz, para mostrar novamente o rosto do artista.

A clínica divulgou, em nota, que “repudia com veemência o ato dos dois funcionários que, de maneira mórbida, gravaram e divulgaram tais imagens” e que “ já tomou as providências legais para efetuar as demissões por justa causa”. O vazamento das fotos e vídeos do corpo do artista gerou revolta na internet.

Além disso, a empresa afirmou que a equipe assina um regulamento interno de trabalho e Ordem de Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho individual para cada caso. O termo proíbe que “toda e qualquer etapa do trabalho desenvolvido na empresa seja gravado, fotografado e, principalmente, divulgado”.

Por meio de nota, a clínica ainda ressalta o compromisso com a ética, a transparência, o zelo pela prestação do serviço e o respeito às famílias, e se solidariza com todos os que, como ela, repudiam tal ato.

Também por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás diz que a Polícia Civil confirma que as imagens do corpo foram feitas na clínica, e descarta envolvimento do IML no caso. O documento informa ainda que o resultado das investigações da polícia será encaminhado para o Poder Judiciário e os responsáveis podem pegar até três anos de prisão.


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