Alice Seabra foi criada com o padrasto desde que tinha 4 anos - Foto:

Foi sepultado por volta das 12h30 desta sexta-feira, no Cemitério de Santo Amaro, o corpo de Maria Alice de Arruda Seabra, jovem de 19 anos estuprada e assassinada pelo padrasto. O caixão, branco, foi coberto pela farda da escola onde ela estudou. O momento do sepultamento foi marcado por forte emoção, sob aplausos. Maria Alice foi enterrada ao lado do pai, falecido há cinco anos.

O cadáver deixou a Funerária Monte Verde no bairro de Santo Amaro, por volta das 11h30. O velório, que não estava previsto devido ao avançado estado de decomposição, foi realizado enquanto era aguardada a chegada do atestado de óbito emitido pelo Cartório de de Itapissuma, município onde o cadáver foi encontrado na quarta-feira passada.

A cerimônia foi rápida. O caixão seguiu o tempo inteiro fechado. Na funerária, a mãe da vítima, Maria José, teve que ser amparada. Na entrada do caixão no carro fúnebre, a primeira salva de aplausos.  Familiares, inclusive os que moram em Carpina, na Mata Norte do estado, vizinhos, amigos, colegas de colégio de Alice participaram do adeus. No início da manhã, o tio de Maria Alice, o comerciante Valdeir Arruda, foi ao Instituto de Medicina Legal (IML) para liberar o cadáver.

Torcedora do Santa Cruz, Alice também será lembrada neste sábado, no Estádio José do Rego Maciel, no Arruda, antes da partida contra o Sampaio Correia, marcada para às 16h. Além do minuto de silêncio, a diretoria de Marketing do clube solicitou à Federação Pernambucana de Futebol permissão para que seja exibida uma faixa em campo. 

Caixão da jovem repleto de flores - Foto: DP DA Press 

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