O relatório apontou que a melhora no índice geral das duas regiões foi puxada por um avanço mais significativo na área de educação do que em renda ou longevidade.
O índice geral, que varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo), passou em Campinas de 0,710 para 0,792 e, em Santos, de 0,7 para 0,777. Já o IDHM Educação passou em Campinas de 0,582 para 0,726 e, em Santos, de 0,579 para 0,720.
O índice de educação é formado por cinco indicadores: porcentual da população com mais de 18 anos com ensino fundamental, porcentual de crianças de 5 a 6 anos matriculados na escola, porcentual de jovens de 11 a 13 anos nos anos finais do ensino fundamental, porcentual de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e porcentual de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo.
De acordo com o relatório, as duas regiões tiveram uma melhora mais significativa no indicador sobre o número de crianças de 5 a 6 anos na escola. Em Campinas, o porcentual passou de 71,98% para 95,64% do total da população crianças nessa faixa etária. Já em Santos passou de 77,35% para 93,73%.
Embora as duas regiões tenham pontuações suficientes para serem classificadas como de "alto desenvolvimento humano" (maior ou igual a 0,7 até o limite de 0,8), o relatório aponta para um alto grau de desigualdade.
O IDHM é preparado a partir de dados do Censo de 2010. São avaliados dados de saúde, renda e escolaridade. A partir dos indicadores, é possível formar uma classificação geral e de acordo com desempenho em cada uma das áreas.