O segundo caso, com relatos de abusos mais antigos, veio à tona durante as investigações. A menina, agora com 14 anos, teria sido abusada em duas ocasiões: uma na casa da avó e a outra na igreja. O pastor teria ido à casa da avó sob o pretexto de ajudar a consertar o computador, e teria cometido o crime quando ficou a sós com a menina – que tinha 9 anos à época. O segundo abuso ocorreu um ano depois, também na igreja, como no caso que detonou as investigações.
A primeira vítima chegou a contar para os pais sobre os abusos do pastor, mas eles optaram por não procurar a polícia. Quando a menina contou para a família, eles resolveram conversar com o pastor, que assumiu os abusos e pediu perdão, prometendo que nunca mais faria igual. A família perdoou o pastor e continuou frequentando a igreja.
“Ele (o pastor) se aproveitava da confiança dos fiéis. Era bem comum ele frequentar a casa das famílias, sobretudo as que tinham menores”, afirma a delegada. Lima explica também que o depoimento de muitas testemunhas apontam para boatos de que o pastor abusaria de meninas e, portanto, existe a possibilidade de outras vítimas. As investigações policiais, contudo, confirmam duas vítimas por enquanto.