Um dos abrigos, com 150 vagas, está funcionando em um imóvel na região do Pari. O local pertence à Congregação das Irmãs Scalabrinianas. O outro, com 60 vagas, foi montado em um imóvel da Pastoral da Criança, na Armênia, e é administrado pela Prefeitura. Os dois têm caráter emergencial e vão ajudar a "desafogar" o abrigo da Casa do Migrante, mantido pela Igreja Nossa Senhora da Paz, que tem 110 vagas.
"Recebemos migrantes toda semana, mas às vezes temos uma onda mais frequente e não temos como acolher a todos. Esses dois novos abrigos são para ajudá-los e também para atender a um apelo do papa Francisco, que nos pediu para ajudá-los", disse o padre Paolo Parise, responsável pela Casa do Migrante.
Como é um dos abrigos mais conhecidos da cidade, a casa recebe muitas doações de comida e itens de higiene e, por isso, é frequentemente procurada pelas mesquitas que abrigam muçulmanos. "Sempre que eles pedem, nós ajudamos."
A Prefeitura também mantém um abrigo com 150 vagas para estrangeiros e um edital para a abertura de um novo local, com mais 150 vagas. Camila Baraldi, coordenadora municipal de Políticas para Migrantes, disse que o Centro de Referência Acolhida do Imigrante, no Terminal Barra Funda, verificou que nos últimos meses apenas 15% dos atendidos precisavam de abrigo - a maioria só precisava de orientação para encontrar um parente ou amigo.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.