Dois dos policiais são das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e um deles, o sargento Israel Nantes Santos, de 31 anos, atuava como comandante de equipe.
Em um Celta particular com placas adulteradas, os quatro policiais, sem fardas e armados com fuzis, pistolas e escopetas, esperaram a chegada de Salustriano na frente de sua casa, em Sumaré. Quando ele chegou, levou seis tiros dos policiais. Os tiros atingiram a cabeça, as costas e o ombro do homem, que foi alvejado mesmo caído.
Policiais em duas viaturas da PM local, que faziam patrulha no bairro, ouviram os disparos e surpreenderam os colegas entrando no Celta com as armas nas mãos. Ao receber ordem para largar as armas, eles reagiram e houve troca de tiros, mas conseguiram fugir em direção à Rodovia Anhanguera. O Celta acabou cercado por outros policiais já em Paulínia.
O sargento Nantes e o soldado Muller Pascoal de Oliveira Ferreira, de 26 anos, se apresentaram como policiais e disseram que tinham dois colegas baleados no carro - os cabos Joabe Rodrigues Saraiva, de 34 anos, da Rota, e Fábio Daniel da Silva, de 41, do Batalhão de Campinas.
Sem conseguir explicar a ação, os quatro policiais receberam voz de prisão.