São Paulo - As famílias dos dois homens mortos na Praça da Sé estiveram uma ao lado da outra, sem se falar, na manhã deste sábado, 5, no Instituto Médico Legal (IML). Apenas os parentes do pedreiro e morador de rua Francisco Erasmo Rodrigues de Lima, de 61 anos, quis falar. Eles viram as cenas de sua morte por Luiz Antonio da Silva, de 49 anos, pela televisão. Os parentes do assassino, Luiz Antonio da Silva, de 49 anos, morto por uma série de disparos da PM após atingir Lima, preferiram o silêncio.
"Fiquei muito nervosa porque desde pequena eu convivi (com o pedreiro), fiquei surpresa quando vi ele de longe indo em direção à mulher. Foi uma atitude forte", disse a estudante de Direito Ione Gabriela Reis, de 19 anos, sobrinha de Lima. Ela afirmou que admirou a escolha que o tio fez em intervir de forma "corajosa" na ação.
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Ela ficou sabendo da morte do pai pelo celular.
A primogênita afirmou ainda que o pai teve problemas com bebida e com a Justiça no passado, mas as últimas notícias davam conta que ele "estava tranquilo". Ela não soube explicar a passagem por homicídio que o pai tinha. "Não sei o motivo dele ter ficado preso. Mas ele bebia, se envolveu em alguns 'rolos' no passado, só que isso já faz tempo." Até o início da tarde deste sábado, 5, a família não tinha conseguido fazer a liberação do corpo para sepultamento no Cemitério Municipal de Perus, na zona norte de São Paulo..