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Família diz que viu pela TV morador de rua ser morto na Igreja da SéAtirador já havia sido preso e era conhecido na região central de São PauloDisparo que matou morador de rua na Catedral da Sé pode não ser de sequestradorAssaltante que mantinha refém e homem que tentou ajudar morrem em tiroteio na Pça da Sé"As pessoas podem ser levadas a ligar a violência da região da Praça da Sé à Catedral, mas isso não seria correto, pois o interior do templo é um lugar tranquilo e conta com uma vigilância atenta para proteger seus frequentadores", disse o cardeal. "As nossas portas continuarão abertas para todos aqueles que vêm aqui em busca de misericórdia e perdão", prometeu.
Os moradores de rua são a presença mais constante na Catedral, informou o cardeal. "Eles vêm para rezar, descansar e até mesmo para tirar uma soneca", observou. Frequentemente, são convidados para celebrações feitas especialmente para eles. "O Reino de Deus é a boa nova para os pobres e a frequentação do templo deve manifestar isso", acrescentou.
D. Odilo adiantou que, para evitar a repetição de incidentes como o tiroteio de sexta-feira, a Arquidiocese poderá propor uma vigilância mais qualificada em toda a Praça da Sé. "Existe um esquema de segurança, por parte das autoridades, mas sempre é possível melhorar", advertiu.
"Nossos vigilantes estiveram atentos e perceberam uma situação de conflito entre um homem e uma mulher dentro da igreja, mas ninguém podia imaginar que a mulher fosse, em seguida, sofrer violência na escadaria", disse d.
Acompanhado de um de seus bispos auxiliares, d. José Roberto Fortes Palau, e de 11 padres no altar, d. Odilo celebrou a missa para uma assistência de mais de mil pessoas. Neste sábado se comemora o aniversário da Dedicação da Catedral a Nossa Senhora da Assunção, data que atraiu mais gente do que de costume. Primeiro sábado do mês, é também o dia em que os Arautos do Evangelho, associação de padres e leigos, incluindo mulheres, prestam na Sé culto especial a Nossa Senhora de Fátima.
Com seus hábitos de cores bege e marrom, rosários na cintura e botas de cano longo, de desenho medieval, os Arautos dominaram o cerimonial da missa, cantando em latim e animando os fiéis com meditações e exortações. Diferentemente da TFP (Sociedade de Defesa da Tradição, Família e Propriedade), que rompeu com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os Arautos obedecem ao papa e aceitam a orientação dos bispos..