Deputados estaduais aprovaram na noite desta terça-feira, 3, o Projeto de Lei nº 414/2015, que impede que estabelecimentos impeçam mulheres de amamentar em público. A proposta ainda depende de sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e, se aprovada, prevê multa de R$ 510. Projeto semelhante já está em vigor na cidade de São Paulo.
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Haddad sanciona lei que prevê multa para empresa que impede amamentaçãoImpedir amamentação em público pode render multa em SPTempo de amamentação afeta até renda, diz estudoDisneyland Paris se desculpa por impedir mãe de amamentar em público"Muitas vezes, estabelecimentos tentam coibir a prática através de medidas coercitivas, pois julgam erroneamente o aleitamento como uma ação imoral ou inadequada, que deve ser realizada em foro íntimo - e não um ato natural e necessário à saúde das crianças. Nesse contexto, o intento deste dispositivo é coibir as ações restritivas que cerceiam o direito à amamentação, cumprindo assim o papel do poder público em prover condições favoráveis para o aleitamento irrestrito, resguardando os direitos da mãe e da criança", diz o texto do projeto de autoria do deputado estadual Carlos Bezerra Júnior (PSDB).
CAPITAL
Em abril deste ano, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou a Lei 16.161 que prevê que mães que amamentam em público não podem ser alvo de constrangimento. A multa para a empresa é de R$ 500, que também será dobrada em caso de reincidência.
No mês passado, a lei foi regulamentada e ficou definido que as subprefeituras vão receber as queixas e aplicar as multas. As denúncias não poderão ser anônimas e o estabelecimento poderá recorrer.