Brasília - A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quarta-feira, 23, com ministros e presidentes de bancos públicos em uma teleconferência com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para tratar da crise econômica e da Saúde pela qual passa o Estado. O Ministério da Saúde, Marcelo Castro, anunciou a criação de um gabinete de crise com a participação da rede hospitalar federal, estadual e municipal para conter doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
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Saúde destina R$ 100 milhões para hospitais universitários federaisRio tem 24 horas para depositar recursos para SaúdePrefeitura do Rio anuncia empréstimo de R$ 100 milhões ao governo do EstadoGoverno do Rio decreta situação de emergência para saúde por 180 diasSegundo Castro, o governo não chegou a pedir ajuda do Exército ainda, mas confirma que a instituição vai colaborar no combate ao Aedes aegypti. "O mosquito, além de transmitir a dengue e a chikungunya, agora também transmite a zika, que tem o problema adicional das sequelas da enfermidade que é a microcefalia, o grande problema de saúde pública que temos hoje no Brasil", afirmou.
O ministro não confirmou quando terá início a distribuição de repelentes para gestantes, que já havia sido anunciada pelo governo. Mas anunciou que os repelentes estão sendo adquiridos.
A presidente, que cancelou viagem ao Rio de Janeiro em que participaria da inauguração de parque que integra o complexo Olímpico de Deodoro, chegou ao Palácio do Planalto por volta das 10h. Além de Wagner e Castro, também participaram da reunião o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e os presidentes do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e da Caixa Econômica, Miriam Belchior, em teleconferência com Luiz Fernando Pezão.
Além das medidas a serem realizadas pelo Ministério da Saúde, Castro também informou que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai buscar uma solução econômica e de repasse de verbas para o Estado do Rio de Janeiro. "Nelson Barbosa se comprometeu em encontrar uma solução para a questão financeira, esta é a missão dele."
Castro não deu detalhes sobre os repasses, mas afirmou que o governo vai se solidarizar ao Rio de Janeiro por entender que a situação financeira do Rio de Janeiro é mais grave que a dos demais estados.