Representantes da Fundação Roberto Marinho, que desenvolveu e implementou o Museu da Língua Portuguesa, e do governo do Estado de São Paulo, ao qual o equipamento é vinculado, vão se reunir na próxima semana para começar a traçar um plano de trabalho para recuperação do prédio da Estação da Luz, que pegou fogo no dia 21. Não há previsão para o início das obras, disse o diretor-geral da fundação, Hugo Barreto.
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2015 termina com tragédia com uma morte e destruição do Museu da Língua Portuguesa Alckmin lamenta morte de brigadista em incêndio no Museu da Língua PortuguesaIncêndio no Museu da Língua Portuguesa deixa um mortoMuseu da Língua Portuguesa deve reabrir ao público somente em 2019Estação da luz será reaberta nesta quinta após 10 dias interditada"Não temos um cenário objetivo, a não ser o desejo de que o museu volte a existir. Qual é a estratégia a médio prazo? A gente não sabe. O que posso dizer é que existe a vontade da fundação e do governo de retomar a parceria, só não sabemos como isso vai ser feito, como o museu será reconfigurado ou reconstruído", afirmou Barreto.
Uma ideia que já surgiu é expor uma pequena parte do conteúdo do museu, apresentando as origens e as influências sofridas pela língua portuguesa, em uma área do prédio que não foi incendiada.
Todo o trabalho terá de ser feito com os órgãos de patrimônio - o imóvel de 148 anos é tombado. O telhado, que era de madeira original, foi destruído, e será preciso decidir se haverá uma recomposição ou um redesenho. O fogo começou no primeiro andar do museu, onde estava em cartaz uma exposição temporária sobre a obra do historiador Luís da Câmara Cascudo.
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