Segundo o titular da 2ª Delegacia de Polícia, delegado César Carrion, o caso não é comum na capital, "mas não pode ser descartado". "Além desta probabilidade, o uso de crianças para atos religiosos, alguma vingança ou até mesmo pessoas que sofreram com a perda de seus filhos e agem desta maneira", disse o policial em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
Agentes da 2ª Delegacia de Polícia da capital analisaram, nesta quarta-feira, 6, as imagens das câmeras de monitoramento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), nas imediações da Avenida Ipiranga, em frente ao Colégio Protásio Alves onde ocorreu a ação.
No entanto, segundo o delegado, apenas foi possível ver imagens da mãe, após a tentativa do roubo da criança, caminhando na calçada e, em seguida, entrando em um prédio. "Infelizmente as câmeras não registraram o momento da ação dos criminosos", lamentou.
Em depoimento ao delegado César Carrion, a mãe do bebê disse que uma mulher de aproximadamente 1,80m, cabelos cacheados, com mechas loiras e pele morena, desceu de um automóvel, de cor escura e tentou arrancar a criança de seus braços. A mãe, assustada, reagiu e tanto ela quanto o filho tiveram escoriações leves. Na tentativa frustrada de roubar o bebê, a criminosa retornou para o veículo e fugiu na carona de seu comparsa. O modelo do automóvel e o motorista não foram identificados pela vítima.
O delegado Carrion lembrou de um caso ocorrido em junho de 2014, quando uma mulher levou uma menina recém-nascida da maternidade do Hospital Santa Clara, em Porto Alegre. No dia seguinte, o bebê foi localizado e a mulher foi presa..