Na Rua do Porto, ponto turístico de Piracicaba, no interior de São Paulo, o rio continuou a subir na manhã desta quarta-feira, 13, e já se aproximava de 6 metros de profundidade, mais do que o dobro do previsto para esta época (2,5 metros). Caminhões da Defesa Civil foram deslocados para ajudar os moradores a retirarem os pertences que ficaram ameaçados pela água.
Bares e restaurantes fecharam as portas e muitas pessoas foram para as casas de parentes, enquanto seis famílias precisaram da ajuda da prefeitura, três delas na região da Rua do Porto. Moradores contaram ter vistos cardumes de peixes em alguns locais, como na Avenida Beira Rio, que teve o trânsito fechado.
"Quase um metro dentro de casa", contou a auxiliar administrativa Elaine Fidelis, em mensagem aos amigos e vizinhos. Moradora da região, ela foi um dos que sofreram com a cheia e relataram os prejuízos através de fotos e vídeos.
Em outro ponto da cidade, na Favela da Portelinha, dois barracos desabaram e quatro correm o risco de desmoronar.
HISTÓRICO
Pouco antes de o rio começar a subir, o Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) havia anunciado situação de emergência para extravasamento.
Isso não acontecia desde 2011, quando o rio bateu recorde para janeiro e registrou mais de 1 milhão de litros por segundo. Depois disso, com a seca, no ano passado, chegou a ter menos de um metro de profundidade..