A PF, no indiciamento, aponta apenas cargos, e não seus ocupantes. O indiciamento foi por poluição ambiental em proporção que afete o convívio humano. O rompimento da barragem, além de poluir o Rio Doce, atingido pela lama que vazou da represa, impossibilitando, por exemplo, a pesca, deixou sem água cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Em comunicado, a Vale diz que recebeu com surpresa a notícia do indiciamento e afirmou que "reflete um entendimento pessoal do delegado e ocorre em um momento em que as reais causas do acidente ainda não foram tecnicamente atestadas e são, portanto, desconhecidas".
A Samarco também destacou que discorda da decisão e ressaltou que "não há uma conclusão pericial técnica das causas do acidente". A VogBR vai esperar a notificação da PF para se pronunciar.
Plano
Somente anteontem a Samarco entregou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) o plano de emergência em caso de rompimento das barragens de Germano e Santarém, em Mariana. Conforme previsto em ação movida pelo Ministério Público Estadual o plano deveria ter sido entregue na segunda-feira. A multa diária pelo atraso é de R$ 1 milhão.
A mineradora ainda apresentou à Justiça uma petição tentando justificar o atraso.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..