Dois dos casos se tratavam de bebês que morreram pouco depois de nascer. Outros dois são fetos. Todos tiveram diagnóstico de microcefalia. "Em dois casos já tivemos a confirmação da infecção por zika", completou.
A pesquisadora diz que ainda não é possível afirmar se a artrogripose é consequência da infecção por zika.
Adriana observou que, além de problemas nas articulações, há um caso, que está ainda em investigação, de problemas cardíacos. O professor da Universidade Federal de Pernambuco Carlos Brito afirma que no Estado também há relatos de casos de crianças com problemas na articulação, cujas mães tiveram, durante a gestação, queixas de sintomas semelhantes aos de zika.
Tanto Adriana quanto Brito defendem uma mudança no tratamento da doença para "zika congênita", em vez de microcefalia provocada por zika. "É o mesmo que ocorre com outras síndromes, como sífilis congênita", disse o professor. "Talvez microcefalia seja o sintoma mais importante, mas não o único. A mudança da denominação ajudaria profissionais a ter isso em mente", completou Brito.
Adriana relata que a microcefalia em bebês cujas mães apresentaram zika durante a gestação tem características bem diferentes da microcefalia clássica. "Os casos são mais graves."
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..