A autorização da Anvisa para a fase 3, no entanto, só foi dada em dezembro, quando o Butantã começou a recrutar os voluntários para o estudo. De acordo com Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantã, um dos problemas da demora na aprovação foi o vencimento de algumas doses da vacina que já estavam prontas para o teste. "A gente foi rever algumas das ampolas que são utilizadas. Tendo em vista o tempo que ficou em toda essa fase de aprovação, algumas ampolas que estavam prontas para colocar em teste venceram o prazo e estamos fabricando novas para que tenhamos todas as chances do nosso lado e o estudo não falhe por nenhuma razão técnica", disse ele.
Nas fases anteriores do estudo, a vacina do Butantã mostrou mais de 90% de eficácia contra os quatro tipos de vírus da dengue com apenas uma dose. As informações são do jornal O Estado de S.