No espaço localizado no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Padre João Manuel, o primeiro instalado na América Latina, a maioria dos usuários tem entre 19 e 40 anos de idade e aproveita o espaço para descansar. Outros usos relatados foram ler, comer, beber e encontrar amigos. Em média, estima-se que ao menos 300 pessoas passem pelo parklet por dia.
Para o presidente da ONG, Lincoln Paiva, o número de estruturas já instaladas e de pedidos protocolados na Prefeitura comprovam que a cidade carece de mais espaços públicos e a população os aprova. Os parklets conversam com as pessoas, ajudam a urbanizar a cidade por meio da ocupação. É disso que precisamos em São Paulo, diz.
A instalação das minipraças, segundo Paiva, é importante em bairros nobres, uma vez que os cafés disponíveis no centro expandido para as pessoas se sentarem são caros e nada convidativos para a classe mais baixa. Do mesmo modo é importante observarmos o resultado dessas estruturas na periferia. Quanto mais opções para todos, melhor.
O equipamento da Avenida Paulista, que é mantido pela administradora do Edifício Barão de Itatiaya, foi aberto em abril de 2014, com a presença do prefeito Fernando Haddad (PT).
Para a comerciante Dolores Peixoto, de 41 anos, o espaço é bastante convidativo para o descanso e tem outros benefícios. É ótimo ter essa opção na cidade. Isso sem falar que tiramos duas vagas de carro das ruas. Viu como não faz falta? As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..