Ao todo, a Infraero contabilizou 527 movimentações domésticas entre meia noite e 9h, das quais 170 registraram algum tipo de atraso (32,3% do total) e 97 foram canceladas (18,4%). O aeroporto de Congonhas (SP) concentra o maior número de atrasos (17) e de cancelamentos (27) desde o início do dia.
Entre os 106 atrasos em voos domésticos verificados entre 8h e 9h, 15 foram registrados em Congonhas, 14 no terminal Santos Dumont (RJ), 13 em Curitiba (PR), 11 em Porto Alegre (RS), 10 no Galeão (RJ), 10 em Campinas (SP), sete em Brasília (DF), seis em Florianópolis (SC), três em Recife (PE), três em Salvador (BA), três em Vitória (ES), dois em Cuiabá (MT), dois em Fortaleza (CE), dois em Navegantes (SC), um em Campos dos Goytacazes (RJ), um em Goiânia (GO), um em Joinville (SC), um em Londrina (PR), um em São José dos Campos (SP) e um em Uberlândia (MG).
Entre os voos internacionais, a Infraero registra apenas um atraso, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Nenhum voo internacional foi cancelado desde o início do dia.
Os dados dizem respeito aos aeroportos da Rede Infraero e dos terminais de Brasília (DF), Campinas (SP) e Rio de Janeiro/Galeão (RJ), que foram concedidos à iniciativa privada. As informações dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Confins (MG) não fazem parte do balanço da Infraero.
Segundo a GRU Airport, administradora do aeroporto de Guarulhos, entre meia-noite e nove da manhã de hoje estavam previstas 154 movimentações no terminal - desde o início do dia, três voos foram cancelados e outros 37 sofreram algum tipo de atraso. Já a BH Airport, concessionária do terminal de Confins, informa que o aeroporto tinha 34 movimentações previstas até as 8h, e que, neste momento, 14 voos estão atrasados.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou na última sexta-feira (29) que pilotos e comissários de voo entrariam em greve hoje, entre 6h e 8h da manhã, nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Os trabalhadores do setor reivindicam reajuste salarial de 11% retroativo à data-base de primeiro de dezembro de 2015.