O Comitê Olímpico dos Estados Unidos comunicou às federações esportivas do país que os competidores que temem pela sua saúde, devido à possibilidade de contraírem o vírus Zika, podem evitar a viagem ao Brasil para os jogos que ocorrem em agosto e setembro na capital fluminense.
Por meio de videoconferência, o órgão destacou que está monitorando a situação com as autoridades sanitárias norte-americanas e mantém permanente contato com os organizadores da Olimpíada e com o Comitê Olímpico Internacional.
No fim de janeiro, funcionários do Comitê Olímpico norte-americano disseram aos representantes de diversas federações que se os atletas estiverem preocupados com o risco de contrair o vírus durante os Jogos, eles podem deixar de participar do evento, conforme duas pessoas que participaram da ligação.
De acordo com o presidente da Federação de Esgrima (USA Fencing), Donald Anthony, os organismos desportivos foram informados de que nenhuma pessoa deveria ir ao Brasil se não se sentisse confortável.
Segundo Anthony, as mulheres que estão grávidas, ou estão planejando gravidez, foram alertadas sobre a possibilidade de haver relação entre o vírus e casos de microcefalia (malformação nos cérebros de bebês) nos filhos de mães que contraíram o Zika.
Segundo Patrick Sandusky, porta-voz do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, o órgão trabalha com especialistas em doenças infecciosas e tropicais, “dando cada passo necessário para garantir que nossa delegação esteja ciente das recomendações das autoridades”.