Para Paes, a repercussão dos casos é exagerada. "Temos que tratar do problema, mas não podemos transformar em um tema olímpico. Não é um tema olímpico. Isso é um tema nosso, de nós brasileiros e da cidade do Rio de Janeiro", disse o prefeito. Ele lembrou que o mês de agosto, quando a Olimpíada será realizada, não é favorável para a procriação do mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. "O período das Olimpíadas é o período em que o mosquito transmissor não está procriando, não está no ambiente.
"Cabe à gente tomar as precauções devidas, mostrar que a gente está fazendo de tudo para evitar o perigo de que qualquer atleta ou visitante que venha ao Rio tenha esse problema com o vírus da zika. Eu acho um certo exagero. Morre muito mais gente de gripe todo ano do que por dengue, que dirá do vírus da zika. Eu não estou querendo minimizar, eu acho que a gente tem que lidar com o problema, mas acho que há um certo exagero no momento", continuou Paes. O prefeito destacou ainda que durante o carnaval a cidade recebeu muitos turistas, mas não houve relato de turistas contraindo zika. "Acho que (a doença) assusta um pouco mais pelo desconhecimento que se tem em relação a ela", completou.
O Parque Aquático Maria Lenk vai sediar competições de saltos ornamentais e nado sincronizado durante a Olimpíada. A instalação ganhou uma piscina de aquecimento e uma sala com tanque seco para treinamento. No próximo dia 19, o local receberá um evento-teste - a Copa do Mundo de saltos ornamentais, na qual quase 300 atletas de 49 países disputarão as 92 vagas olímpicas..