Segundo o oficial, as favelas consideradas de risco não apresentam índices altos de proliferação. "Vamos vistoriar os locais que estão com o maior número de casos de dengue, zika e chinkungunya. Nós vamos atuar desarmados. Nossa única arma serão os informativos com orientações sobre o mosquito", disse.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado, Alexandre Chieppe, também presente à entrevista, apresentou um quadro diferente do descrito pelo almirante. Chieppe admitiu que as favelas são "pontos estratégicos" de combate à dengue, pela alta densidade demográfica e que agentes da Secretaria de Saúde já estão vistoriando essas áreas.
As Forças Armadas ficarão responsáveis pelos domicílios em 32 dos 92 municípios do Rio e 49 bairros da região metropolitana. O morador não será obrigado a deixar a equipe entrar em seu imóvel, mas, se houver recusa, a Secretaria de Saúde poderá acionar a Polícia Militar (PM) se entender que o mosquito prolifera no local.
As casas fechadas não serão vistoriadas.