No total, mais de 46 mil agentes de endemias e 266 mil agentes de saúde estão atuando nesta campanha. O mutirão tem o papel de conscientizar a população sobre medidas de combate ao mosquito e de prevenção às doenças, por meio de inspeções e distribuição de materiais com orientações. O governo prevê distribuir 4 milhões de panfletos pelo país.
O almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado Maior do conjunto das Forças Armadas, pediu que a população abra as portas aos militares. Em entrevista à Agência Brasil, Sobrinho disse que a presença dos militares na ação ocorre) pela facilidade das Forças Armadas de mobilizar uma quantidade tão grande de pessoas. Para os casos de propriedades abandonadas, a presidente Dilma editou uma Medida Provisória, no início do mês, que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares para ações de combate ao mosquito.
A exemplo do Executivo federal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também participa neste Sábado pela manhã, em Campinas, do Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A ação do governo estadual ocorre, simultaneamente, em 204 cidades paulistas.
Instituições, como a Caixa Econômica Federal e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) também engajaram-se no movimento. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, está hoje em Florianópolis.
O mutirão de hoje faz parte da segunda etapa da estratégia nacional do governo para conter o avanço dos casos de zika, dengue e febre chikungunya. Na primeira, iniciada em 29 de janeiro, as Forças Armadas realizaram um mutirão de limpeza em 1.200 unidades militares no País.
Ainda estão previstas duas etapas da campanha de combate ao Aedes. Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares, sob a coordenação do Ministério da Saúde, farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros. De 15 de fevereiro a 4 de março, ocorrem as Jornadas de Mobilização de estudantes do Ensino Médio, creches e pré-escolas; e em 19 de fevereiro, será realizado o Dia "Z" na Educação, iniciativa que busca mobilizar escolas e comunidades vulneráveis ao mosquito.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também participa de ação do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes Aegypti, na sede da Administração Regional de Brazlândia (DF), na manhã deste sábado (13).
Outro que participa dessa ação é o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que está neste sábado em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Mercadante, afirmou que quase perdeu o pai, com 91 anos, por causa da dengue no ano passado. O pai de Mercadante mora em Osasco, motivo que fez o ministro escolher a cidade para realizar as atividades do Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito Aedes aegypit. Há pouco, ele estava no bairro Rochdale para conversar com famílias sobre medidas de prevenção. "(É preciso mostrar) que cada um tem de fazer a sua parte", reiterou..