A pasta ressalta que alguns locais onde o Pyriproxyfen não é usado também registraram casos de microcefalia. “Ao contrário da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de Pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico”, disse a nota.
A pasta também ressalta que o Rio Grande do Sul tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias alternativas.
Boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde mostra que 462 bebês nasceram com microcefalia. Em 41 casos foi confirmada com exames laboratoriais a relação entre a malformação e o vírus Zika. A pasta ainda investiga 3.852 notificações de malformações em recém-nascidos.
Em 2015 mais de 1,6 milhão de pessoas tiveram dengue e mais de 800 morreram em decorrência deste vírus..