A Prefeitura tirou uma das três faixas no sentido centro e adicionou uma em direção aos Jardins, na zona sul, por onde antes apenas ônibus circulavam. Agora a avenida foi dividida ao meio - os dois lados têm uma faixa para carro e outra para coletivos. A Prefeitura alega que a mudança vai reduzir "o índice de acidentes na via".
Segundo a CET, entre 2013 e o ano passado, foram registrados 116 atropelamentos na avenida - a companhia não divulgou o número de mortos. Na segunda-feira, 22, motoristas criticavam a medida. Marronzinhos eram procurados pelos condutores, que reclamavam do tempo gasto e da proibição de conversões antes usadas, como a para a Alameda Lorena, que era feita à esquerda pelos motoristas que iam em direção ao centro.
Outra reclamação era a falta de aviso com antecedência. "O mundo muda, senhora", respondeu um dos agentes da CET a uma motorista.
O engenheiro e mestre em Transportes pela USP Sérgio Ejzenberg elogiou a medida. "Pode não fazer sentido criar uma faixa a mais de carro para proteger o pedestre.
O prefeito Fernando Haddad (PT) disse na segunda-feira à Rádio Estadão que o projeto pode ainda ser revisto. "A Brigadeiro vai subir e descer agora, vai ter duas mãos. Vai causar transtornos na primeira semana? Não tem dúvida. Agora, a gente monitora e mede. Deu certo? Mantém. Se não deu certo, revê o projeto. São alterações simples."
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..