Gil Rugai é transferido para Penitenciária de Tremembé

Lá ele passará a cumprir a pena de 33 anos e 9 meses pelo assassinato do pai, o publicitário Luis Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitiño, em março de 2004

Rugai foi preso por volta das 22h20 desta segunda-feira em casa, na zona oeste de São Paulo, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após ter a prisão decretada pela Justiça no fim da tarde - Foto: Mauricio Camargo/Brazil Photo Press/Folhapress
São Paulo, 23 - O ex-seminarista Gil Rugai, de 32 anos, foi transferido no começo da tarde desta terça-feira, 23, para o presídio de Tremembé 2, no Vale do Paraíba. É lá que ele passará a cumprir a pena de 33 anos e 9 meses pelo assassinato do pai, o publicitário Luis Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitiño, em março de 2004.

Rugai foi preso por volta das 22h20 desta segunda-feira, 22, em casa, na zona oeste de São Paulo, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após ter a prisão decretada pela Justiça no fim da tarde.

A decisão de decretar a prisão de Rugai, do juiz Adilson Pauloski Simoni, do 5.º Tribunal do Júri, está baseada na nova determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na semana passada, permitiu que réus condenados já em segunda instância cumpram a pena em regime fechado, sem a necessidade de aguardar o julgamento de todos os recursos em liberdade. O pedido de prisão foi feito pelo promotor Rogério Zagallo.

O julgamento de Gil Rugai aconteceu em fevereiro de 2013. Após cinco dias, ele foi condenado, mas saiu pela porta da frente para aguardar a tramitação dos recursos em liberdade. Na época, o promotor Zagallo declarou que, após o fim da sessão, "Gil Rugai, condenado por dois assassinatos, vai chegar em casa antes do que qualquer um de nós e descansar".

Mais tarde, o TJ-SP determinou a prisão dele, em novembro de 2014, após analisar e aceitar os argumentos da Promotoria. O ex-seminarista foi encaminhado para a Penitenciária de Tremembé 2, no Vale do Paraíba, conhecida por receber criminosos que protagonizaram crimes de repercussão, como o ex-médico Roger Abdelmassih e Suzane von Richthofen. Lá, ficou preso por 10 meses, até ser solto em setembro de 2015..