São Paulo, 16 - Cinco homens foram presos acusados de integrar o grupo que publicou ofensas racistas na internet contra as atrizes Taís Araújo, Chris Vianna, Sheron Menezzes e a jornalista Maria Júlia Coutinho. A ação aconteceu em sete Estados - Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul - para cumprir quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Uma quinta prisão foi a de um homem que tinha em seu computador imagens pornográficas de crianças com idades entre um e cinco anos.
De acordo com o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, a intenção do grupo era chamar atenção e, para isso, escolhia pessoas públicas. Os integrantes do grupo, então, passavam a fazer uma série de postagens contra essas pessoas. Ainda segundo Thiers, havia uma espécie de "código de conduta" e os que não participassem poderiam ser punidos.
TAÍS ARAÚJO Taís teve o seu perfil no Facebook atacado na noite de 31 de outubro do ano passado. Ela reagiu e anunciou que levaria o caso à polícia. Na rede social, escreveu: "É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar. Na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à Polícia Federal. Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça".
Em solidariedade, espalhou-se na web a hashtag #SomosTodosTaísAraújo. Em julho do ano passado, a jornalista Maria Júlia Coutinho, da Rede Globo, também foi alvo de insultos racistas na internet.
De acordo com o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, a intenção do grupo era chamar atenção e, para isso, escolhia pessoas públicas. Os integrantes do grupo, então, passavam a fazer uma série de postagens contra essas pessoas. Ainda segundo Thiers, havia uma espécie de "código de conduta" e os que não participassem poderiam ser punidos.
TAÍS ARAÚJO Taís teve o seu perfil no Facebook atacado na noite de 31 de outubro do ano passado. Ela reagiu e anunciou que levaria o caso à polícia. Na rede social, escreveu: "É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar. Na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à Polícia Federal. Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça".
Em solidariedade, espalhou-se na web a hashtag #SomosTodosTaísAraújo. Em julho do ano passado, a jornalista Maria Júlia Coutinho, da Rede Globo, também foi alvo de insultos racistas na internet.