A informação foi dada na manhã desta sexta-feira, 18, pelo diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Claudio Maierovitch, em simpósio sobre o vírus zika realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
O diretor afirmou que ainda não é possível saber se a epidemia deste ano será ainda pior do que a do ano passado, mas afirmou que a ocorrência de surtos em anos consecutivos tem surpreendido, já que anteriormente era comum observar dois ou três anos de baixa após um ano de grande surto. "Temos ficado espantados com o aumento da frequência de grandes epidemias", disse.
O número atual de registros de dengue é quase o triplo do informado no último boletim divulgado pelo ministério, com dados até a quinta semana do ano, quando haviam sido notificados 170 mil casos.
De acordo com Maierovitch, Minas Gerais e São Paulo são os dois Estados com o maior número de casos de dengue neste ano..