Defesa dos Nardoni quer anular júri por morte de Isabella

Crime completa oito anos nesta terça. Advogados do casal dizem que eles não mataram a menina. Isabella foi encontrada morta ao cair de um prédio em 2008

Estado de Minas

- Foto: Alex Silva/AE

Depois de oito anos da morte de Isabella, de 5 anos, a defesa do casal Alexandre e Anna Carolina Jatobá aguarda a decisão da Justiça sobre um recurso que pede a anulação do júri condenando os dois pela morte da menina. Recentemente, um novo inquérito apura se o avô, pai de Alexandre, também estaria envolvido no crime. 

 

A defesa pretende anular o júri porque tenta, na Justiça, a inclusão de um parecer técnico e de uma animação, feitos em 2013 pelo perito norte-americano James Hahn, diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade George Washington. O documento apontou que as marcas no pescoço de Isabella não são de mãos humanas. Desse modo, a perícia concluiu que elas não poderiam ter sido causadas nem pela madrasta nem pelo pai de Isabella.

 

Isabella foi encontrada morta no jardim do prédio do pai, Alexandre, em março de 2008, que estava na companhia da madrasta. Os dois sempre negaram o crime, mas a acusação garante que Anna Carolina asfixiou a criança e o pai a teria jogado da janela do 6º andar do prédio. 

 

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