Os professores do Centro de Educação Infantil João da Cruz Moreira, no bairro Valentina Figueiredo, na zona leste de Ribeirão Preto (SP), suspenderam as aulas depois que uma colega morreu, no fim de semana, com suspeita de H1N1. A paralisação, iniciada na quarta-feira, 13, atingiu também os funcionários da unidade. Embora a causa da morte da professora ainda esteja sob investigação, as famílias dos alunos foram informadas da suspensão no atendimento em razão do risco de que o vírus se espalhe.
A Secretaria de Educação do município informou que a prefeitura está providenciando a vacinação prioritária de alunos e professores. Segundo a pasta, mesmo não havendo confirmação da causa da morte, foram tomadas medidas para evitar a proliferação do vírus.
Alerta
Quatro mortes suspeitas de terem sido causadas pelo vírus H1N1 deixaram em situação de alerta a população de Sorocaba, no interior de São Paulo. A cidade passou os três primeiros meses do ano sem nenhum caso da gripe. O primeiro registro positivo aconteceu no dia 13 e acometeu uma universitária que estuda em São Paulo. Nesta sexta-feira, a Secretaria de Saúde do município anunciou que os óbitos suspeitos estão sendo investigados.
De acordo com o secretário Francisco Fernandes, a chegada da gripe já causou aumento médio de 20% no atendimento das unidades de saúde básica do município. A demanda adicional deve representar um acréscimo de 10 mil atendimentos por mês à rede. "Reforçamos o quadro de profissionais, até com mais médicos, mas com esse volume sempre pode haver algum tumulto e, por isso, insistimos para que a população só procure as unidades quando houver sintomas", afirmou Fernandes. Os sintomas característicos do H1N1 são dor no corpo, febre acima de 38 graus e tosse.
Sorocaba vai receber 150 mil doses de vacina dentro do programa de vacinação nacional, que ocorre entre 30 de abril e 20 de maio. A campanha, que visa à imunização somente do grupo de risco, não deverá ser antecipada na cidade paulista.