"Imagino que sim", afirmou Teixeira, em tom cauteloso, quando lhe indagaram se a possibilidade de mar forte fora considerada no projeto.
Teixeira foi à Avenida Niemeyer para acompanhar o trabalho de técnicos da prefeitura na ciclovia após o acidente. Falando em nome do prefeito Eduardo Paes (PMDB), em viagem à Grécia para a cerimônia de passagem da Tocha Olímpica, o secretário foi cauteloso ao comentar as possíveis causas do acidente.
Afirmou que, inicialmente, pensou que pilares que sustentam a pista tivessem sido atingidos, mas reconheceu que as estruturas estão "absolutamente intactas". "Tudo que falarmos agora é especulação. Vamos aguardar o laudo."
Mais cedo, porém, havia afirmado que "o acidente a princípio foi fruto de uma ressaca forte neste trecho da ciclovia". "Foi uma onda que pegou debaixo para cima da pista e houve o desastre.
O secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, negou que tenha faltado fiscalização por parte da prefeitura e, diferentemente de Teixeira, disse que as ressacas eram previstas. "Estamos conversando com engenheiros da empresa, calculistas e projetistas para elaborarmos o laudo que vai dizer qual foi a causa. Em São Conrado há sempre ressacas, mas todas as causas têm de ser investigadas." As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..