Rio, 22 - Amigos, colegas e familiares do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, morto nessa quinta-feira, em função do desabamento da ciclovia Tim Maia, em São Conrado (zona sul do Rio), se reúniram na tarde desta sexta-feira (22) no velório dele, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju (zona portuária do Rio). O corpo será cremado às 11h30 deste sábado (23).
Logo no início do velório, que começou às 15h30, formou-se uma fila que saía da capela 6 e ocupava o hall da área comum do cemitério. A comoção se multiplicou com a chegada dos familiares, como Rodrigo, de 16 anos, único filho da vítima, e os pais de Eduardo. Nenhum familiar falou com a imprensa.
O advogado Armando Miceli, de 56 anos, tentou conter o choro ao narrar a amizade que tinha com Eduardo: "Era uma pessoa sempre preocupada com os outros, sempre disposto a ajudar. Se eu não o conhecesse já seria uma tragédia, mas sabendo quem era fico ainda mais desconsolado com essa desgraça", afirmou.
Segundo Miceli, a família ainda não decidiu nada sobre recorrer à Justiça para reclamar indenização, mas se assim decidirem ele será responsável por propor a ação. "Seria muito bom que a empresa construtora e a prefeitura pelo menos se dirigissem à família, oferecendo assistência, mas não tenho expectativa (de que ajam assim)", afirmou.