O pintor participava de um protesto em frente ao Instituto Royal, onde os cães que seriam usados em testes para a produção de cosméticos tinham sido resgatados, na noite anterior, por grupos de ativistas que invadiram o local. A manifestação havia sido convocada porque ainda haviam animais no interior do instituto. A intenção era resgatá-los, mas a PM bloqueou o acesso ao prédio. Um grupo de adeptos da tática black bloc forçou o cordão policial, dando início a um confronto.
Imagens de cinegrafistas que cobriam o protesto mostram o rapaz ateando fogo a duas viaturas e ao veículo de uma emissora de TV afiliada da Rede Globo. Identificado após ser preso em Salto, um mês depois, suspeito de tráfico de drogas, ele confessou ter posto fogo nos veículos. Ao ser ouvido na Justiça, porém, negou os crimes.
Santos é o único já punido pela Justiça em decorrência das invasões e protestos ocorridos no caso dos beagles do Instituto Royal. Na ocasião, por duas vezes, ativistas invadiram e depredaram as instalações, retirando 178 cães, além de coelhos e camundongos. Eles acusavam o instituto de maus tratos aos animais. Os inquéritos, abertos para apurar a invasão e depredação do prédio, o furto dos animais e a denúncia de maus tratos, ainda não foram concluídos. Em decorrência das ações, o Instituto Royal fechou as portas..