Provavelmente o maior e menos conhecido ecossistema da Terra, o oceano profundo é também um ambiente unicamente pobre em energia.
Neste trabalho eles mapearam 2.099 espécies dessas variantes de estrela do mar e compararam os padrões de diversidade em três profundidades: na plataforma continental (de 20 a 200 metros), no talude continental superior (de 200 a 2.000 metros) e no oceano profundo (de 2.000 a 6.500 metros).
O padrão de biodiversidade no fundo do mar, observaram os pesquisadores liderados, é fundamentalmente diferente daquele observado em espécies de águas mais rasas. No oceano profundo, a riqueza de espécies é maior nas latitudes mais altas (de 30° a 50°), ou seja, mais longe da linha do Equador. Já nas duas camadas superiores, o pico de riqueza de espécies ocorre nas áreas tropicais do Pacífico e no Caribe (latitudes de 0° a 30°).
Para as espécies que vivem até 2.000 metros de profundidade, o fator temperatura é importante, por isso elas ficam na faixa tropical. Já no oceano profundo, a temperatura pouco importa. Ali é tudo muito frio. Então, segundo os autores, a maior concentração de espécies se dá em áreas de alto fluxo de carbono e em regiões próximas às margens continentais..