No decreto, que será assinado em coletiva sobre a Parada LGBT também nesta terça-feira, Haddad diz que a administração municipal "poderá" dar apoio e colaboração à realização do evento. Este ano, a Prefeitura vai gastar R$ 1,5 milhão para garantir a logística, como o palco, e a segurança - o gradeamento, por exemplo. No ano passado, a gestão investiu R$ 1,3 milhão.
Para justificar a inclusão da Parada no calendário de eventos, Haddad considerou que São Paulo tem o reconhecimento nacional e internacional como cidade inclusiva, além de "notoriedade pelo respeito às diferenças".
A administração municipal argumentou ainda que a Parada propicia "grande visibilidade" à capital paulista, por ser o maior evento da comunidade LGBT no País, o que contribui "nitidamente para o fomento do turismo local". Em um terceiro e último ponto, Haddad justifica que São Paulo tem uma "preocupação na garantia dos direitos de minorias cotidianamente estigmatizadas".
Para o presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, Fernando Quaresma, responsável pela realização do evento, o decreto é um reconhecimento institucional importante. "É o reconhecimento de um movimento social que trouxe para São Paulo o título de cidade gay-friendly", afirmou.
A intenção da associação era dobrar o orçamento em relação a 2015, quando foram captados R$ 2,5 milhões. No entanto, Quaresma afirmou ao Estado que o evento sequer conseguiu atingir metade do patrocínio pretendido, de R$ 5 milhões.
Nesta ano, a Parada chega à sua 20ª edição e será realizada no próximo domingo, 29, a partir das 10 horas. A principal bandeira será aprovação da Lei de Identidade de Gênero para travestis e transexuais..