Desde que o caso veio à tona, as redes sociais foram inundadas de campanhas contra a violência sexual contra mulheres. Inúmeros usuários colocaram a frase "Eu luto pelo fim da cultura do estupro" eu sua imagem de perfil.
Até o momento, foram identificados quatro homens suspeitos de participar do crime: Michel Brazil da Silva, de 20 anos, Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, que aparece na imagem do lado da jovem, e Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, envolvido na divulgação das imagens da vítima. Todos tiveram a prisão preventiva pedida pela polícia.
Por meio de seu advogado, Marcelo afirmou que não sabia que a jovem havia sido violentada. Ele contou ter recebido a foto num grupo de WhatsApp e, em seguida, compartilhou em sua conta no Twitter, já excluída da rede devido à repercussão.
"Ele brincou de maneira absurda. Faltou maturidade, não foi com intenção de causar vexame à garota", disse o advogado Igor Luiz Carvalho. "A família está arrasada.
Na fotografia compartilhada por Marcelo, estava um dos homens envolvidos diante do corpo da jovem, estirado de bruços sobre a cama. Segundo o advogado, seu cliente não conhecia a vítima nem os agressores. Em depoimento à polícia, a garota contou que foi atacada por 33 homens e só lembrava de ter acordado no dia seguinte, "dopada e nua".
O advogado classificou o pedido de prisão de Marcelo como "descabido" e disse que a polícia está atuando "de forma midiática". "Ele não participou do estupro, nem sabia que a menina tinha sofrido violência sexual", insistiu. O advogado informou ainda que seu cliente não se apresentará às autoridades e que ele tentará reverter o pedido de prisão..