"Mesmo que ele fique preso, irá à delegacia. A gente sabe que ele está falando a verdade, vou estudar o pedido de prisão para apresentar as medidas cabíveis", afirmou Eduardo Antunes.
O advogado analisa se pedirá habeas corpus ou revogação da prisão, já que o crime de estupro de vulnerável é inafiançável, ou seja, o suspeito não pode ser solto mediante pagamento de fiança. Lucas é jogador do Boavista, time de Saquarema, na Região dos Lagos.
Antunes reiterou a versão de Lucas sobre o que aconteceu na madrugada de 21 de maio, um sábado, no local conhecido como Morro da Barão, na zona oeste do Rio, onde aconteceu o crime.
A jovem de 16 anos disse em depoimento à polícia que foi ao encontro de Lucas na comunidade e que só se lembra de ter acordado no dia seguinte, domingo, 22, em uma casa desconhecida, cercada de homens armados que a estupraram.
O advogado de Lucas sustenta que o jogador, naquela noite, teve relações com outra garota e que o amigo Raí de Souza ficou com a jovem que diz ter sido estuprada. Segundo o jogador, a jovem não quis acompanhá-los quando eles foram embora e ficou na casa. Lucas diz não saber o que aconteceu depois.