O vídeo mostra um homem manipulando por alguns momentos as partes íntimas da jovem nua. Também é possível ouvir risadas e uma música em ritmo de rap, cantada por um dos homens presentes. Questionado por jornalistas nesta terça-feira, 31, como a menina não teria acordado nesse cenário, Santana disse que o cliente atribuiu ao "cansaço". "Passou o tempo todo no baile funk, né?", afirmou Santana.
O advogado disse que Raí teria chegado a casa, chamada nos depoimentos de "abatedouro", com a jovem, o outro acusado do crime, também preso, Lucas Perdomo Duarte dos Santos, o Luquinhas, e a amiga Joyce, de 18 anos, por volta das 7h de domingo, 22. Segundo a versão, o vídeo foi gravado em torno das 10h, pelo celular de Raí. Santana disse que a gravação não foi feita pelo suspeito, mas pelo traficante identificado apenas por Jeferson, o Jefinho.
Raí tinha saído do quarto para pedir um mototáxi, quando Jefinho pegou o celular dele no quarto e fez a gravação. Raí chegou no final da filmagem, quando estavam cantando um rap.
Lucas e Raí, presos na Cidade da Polícia (sede das delegacias especializadas da Polícia Civil), deverão prestar novos depoimentos nesta terça-feira. A delegada Cristiana Bento, presidente do inquérito que tramita na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), disse que vai no início desta tarde à Cidade da Polícia.
Quatro suspeitos de participar do estupro ainda estão foragidos. A delegada quer ouvir um sétimo suspeito. Segundo o advogado Santana, seria Jefinho. Santana esteve na Cidade da Polícia a pedido da família de Raí, que teme agressões contra ele..