"Vi que ela não ia acabar bem. A sensação que tenho hoje é de impotência", disse uma funcionária ouvida pela reportagem. Ela contou ter passado "48 horas intensas" com a adolescente há dois anos e prefere não ser identificada, com medo de traficantes. Em 5 de agosto de 2014, um oficial de Justiça conduziu a adolescente à Casa Viva, unidade já extinta de um convênio entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e a ONG Viva Rio. A busca e apreensão dela havia sido decretada pela Justiça após recebimento de duas ligações com informações sobre seu comportamento.
Os parentes acompanhavam com temor a rebeldia da menina: ela saía sozinha desde os 11 anos, frequentava bailes funk em favelas sem autorização dos pais, engravidou aos 13 anos de um traficante cujo nome não consta da certidão de nascimento do filho e largou a escola. Fugiu do abrigo dois dias depois.
A medida foi tomada depois que a garota divulgou fotos em redes sociais com armas na mão. "Ela deixava o bebê com a mãe e saía para o baile.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..