A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada ao Estado de S. Paulo pela mãe do menino.
A reportagem apurou que os corregedores foram buscar o menino e a mãe em casa. Depois seguiram para a sede da Corregedoria, no Bom Retiro, na região central da capital paulista. Para conquistar a confiança da criança, uma psicóloga ficou conversando com ela em uma espécie de brinquedoteca. Lá, ele contou a nova versão. Em seguida, o depoimento oficial foi realizado.
Na primeira versão, gravada em vídeo pelos policiais envolvidos na ocorrência, o menino disse que ele e o amigo furtaram um carro de um condomínio, na Vila Andrade, na zona sul, e foram perseguidos pela PM. O garoto de 10 anos dirigia e atirava contra os policiais.
Na segunda versão, o menino afirmou que o amigo dirigia e atirava. Mas quando o carro bateu e parou, não houve tiroteio. O policial de moto chegou e atirou na cabeça do garoto. O sobrevivente saiu do carro, foi colocado no chão, levou um tapa e foi ameaçado pelos policiais.
A mãe do menino morto será ouvida na manhã desta terça-feira, 7, no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. O menino sobrevivente deve ser chamado novamente para prestar depoimento..