A polícia não divulgou por que voltou a convocá-lo.
"Ele está tranquilo. A gente fica apreensivo, mas ele não deve nada. Ele está com a família, com o pessoal da igreja. Não sei por que foi chamado. O que perguntarem ele responde. Mas a gente ficou sem entender. A gente só quer que isso acabe, para viver em paz", afirmou.
O jogador chegou a ser preso no último dia 30, sob acusação de participação no estupro, e foi libertado quatro dias depois.
A Justiça revogou nesta terça-feira, 7, a liberdade condicional do traficante Moisés Camilo Lucena, o Canário, um dos acusados do estupro. Ele estava livre desde fevereiro. Um mandando de prisão foi expedido contra o criminoso. A polícia procura cinco homens que teriam envolvimento com o crime.
A advogada do jogador, Renata Barcellos, disse ao Estado que o novo depoimento deve ter o objetivo de ajudar a polícia a esclarecer alguns pontos que ficaram obscuros no inquérito, a partir de novas provas colhidas pelos investigadores.
Lucas, conhecido por Petão no Morro da Barão, onde ocorreu o estupro, e Luquinhas, no futebol, disse em depoimento que esteve com a vítima um dia antes do crime, em um baile funk e, depois, em uma casa na favela. Ele negou ter tido relações sexuais com a vítima. Com eles estavam Raí de Souza, de 22 anos, e Joyce, de 18. Raí disse que praticou sexo com a jovem, que teria consentido.
Na última segunda-feira, 6, o celular de Raí foi apreendido pelos investigadores, que encontraram ao emnos dois vídeos com imagens das agressões sexuais praticadas contra a adolescente. Raí está preso desde o último dia 30. Ele nega que tenha participado do crime..