Segundo Andrada, o Comitê Rio 2016 acompanha a situação das finanças do estado desde o ano passado e sabe das dificuldades financeiras que o governo fluminense vem enfrentando. “O estado tem sido bem transparente conosco e com a sociedade. Então, a gente está super tranquilo e confiante. Não muda os Jogos e nada na preparação. Todas as obrigações do estado conosco foram cumpridas”, disse o diretor.
O decreto do governo estadual, segundo Andrada, pode abrir caminhos para conseguir ajuda federal para solucionar da crise financeira fluminense, com a liberação de recursos para a conclusão da linha 4 do metrô, por exemplo. O presidente em exercício, Michel Temer, já sinalizou que poderá fazer esse aporte.
“A linha 4 do metrô não está pronta e o estado já disse várias vezes que precisa de recursos. Acho que todo mundo percebe que o decreto tende a abrir caminhos para o estado conseguir estes recursos ”, disse.
Ainda com relação ao metrô, Andrada reconheceu que o transporte é importante para a mobilidade do público durante os Jogos, mas destacou que o modal não fazia parte do dossiê de candidatura do Rio à cidade-sede das competições.
Na avaliação do diretor de comunicação do Comitê Organizador, nem mesmo a segurança da Rio 2016 sofrerá impacto do decreto de calamidade pública anunciado hoje e publicada em edição extra do diário oficial do estado. “Não afeta praticamente nada. Se afetar é alguma coisa mínima. A segurança é federal, com a Secretaria Especial de Grandes Eventos e do Exército, que é federal.”
Prefeitura
Pelo Twitter, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, garantiu que o estado de calamidade pública “em nada atrasa as entregas olímpicas e os compromissos assumidos" pela cidade para a Olimpíada. .