Ele reconhece que alguns manifestantes estavam mais exaltados. “Eles estavam com medo porque já aconteceu antes de a gente protestar e ser agredido”, garante. “Uma senhora foi muito provocada. Um cara levantou a saia e mostrou as nádegas para ela. Não precisava de xingar, mas, às vezes, não conseguimos nos controlar”, explica Maurício, justificando as palavras de uma das integrantes do grupo. Ele disse também ter repreendido outra pessoa que estava com uma espécie de porrete na mão.
“Dos 30 que estiveram ali, três tiveram um comportamento inadequado. Nós somos contra. Não tem ninguém homofóbico do nosso lado”, resumiu, destacando que também não foi deles que veio a bomba que explodiu no meio da confusão.
Maurício aponta que muitos estudantes estão no lado do grupo que pede o fim da perseguição de alunos e professores por suas posições políticas. “Durante o ato, muitos faziam sinal de positivo e nos davam apoio, mas eles fazem isso escondido por medo de serem perseguidos. Hoje, na UnB, a maioria não é esquerda”, argumenta, prometendo que as ações vão continuar e que, em breve, um vídeo com a versão deles será publicado.
No perfil do movimento no Facebook, os organizadores publicaram um vídeo do protesto sob o ponto de vista deles: