Morte de onça na passagem da tocha olímplica repercute na imprensa internacional

O assunto foi tratado nas principais publicações do mundo como um erro do comitê organizador das Olimpíadas 2016. Mais uma vez o Brasil ganha destaque negativo pelo evento

Juliana Cipriani
A morte da onça Juma, exibida durante a passagem da tocha olímpica por Manaus, capital do Amazonas, levou o Brasil mais uma vez a ganhar o noticiário internacional.
E, novamente, de forma negativa. O erro de levar o animal silvestre para participar do evento foi admitido pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

A trapalhada foi destaque entre os maiores jornais do mundo. O americano “The New York Times” destaca o fato de o evento ser ilegal segundo o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e diz que a morte está sendo investigada. A publicação lembra, ainda, que um jaguar amarelo apelidado de Ginga é o mascote da equipe olímpica brasileira.

A morte de Juma também foi tratada no britânico “The Guardian” e até no “Times of Oman, do Oriente Médio. Nele, o jornal diz que grupos de proteção animal questionaram a participação da onça-pintada, que é uma espécie quase ameaçada de extinção.
O veículo lembra que as onças foram exterminadas no Uruguai e em El Salvador.

Na Inglaterra, a “BBC”, além de "Daily Mail", "Independent", "Metro" e "Sky News" noticiaram a morte da onça, destacada como um mascote do Brasil. O fato de ela ter sido abatida a tiros também foi destacado pelas publicações norte-americanas “Time”, “CNN”, “Chigago Tribune” e Wall Street Journal”. (Com agências).