O último suspeito de planejar um atentado terrorista durante as Olimpíadas foi preso ontem à noite pela Polícia Federal. Leonid El Kadre de Melo, 32 anos, foi detido na cidade de Comodoro, a 656 km de Cuiabá, capital matogrossense. Leonid era procurado havia quatro dias pela polícia, que cumpriu todos os 12 mandados de prisão no âmbito da Operação Hashtag, deflagrada na última quinta-feira. A irmã do suspeito Zeina El Kadre de Melo Alves, 35 anos, disse que a família está apreensiva, mas acredita que se trata de uma ação precipitada da polícia.
Os 11 presos anteriormente estão isolados no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, para onde Leonid deve ser encaminhado após ser ouvido. Por medida de segurança, o horário e local da transferência não serão divulgados. A PF cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva em 10 estados. Os detidos usavam nomes árabes em grupos nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Alguns fizeram um juramento virtual ao Estado Islâmico. A partir de 2003, Leonid começou a cumprir pena por homicídio qualificado e roubo. Ele foi condenado a 18 anos de cadeia.
A polícia infiltrou agentes no grupos e captou mensagens determinando o início da prática de artes marciais e a tentativa de compra de um fuzil AK-47 em um site clandestino de vendas de armas paraguaio. Havia também mensagens. As prisões ocorreram depois que os integrantes passaram a vangloriar atos terroristas recentes no mundo e a dizer que o Brasil seria um bom alvo para ataques por causa do fluxo de estrangeiro nas Olimpíadas.
Histórico
A irmã, Zeina, conta que Leonid converteu-se ao islamismo enquanto esteve preso, entre 2003 e 2008. Apesar de declarar-se mulçumano, a irmã diz que ele jamais usou um discurso radical ou exaltou atos terroristas. “Ele se converteu, mas não mudou as atitudes dele. Ele cometeu um erro no passado, enquanto era adolescente, e pagou por isso. É um ótimo filho, ótimo irmão e ótimo pai”, disse. Leonid tem um filho de 4 anos e estava prestes a oficializar a guarda do garoto, que já morava com ele em Vila Bela da Santíssima Trindade, cidade onde se entregou outro procurado pela PF, Valdir Pereira da Rocha, na última sexta-feira, também preso na Hashtag.
Os dois se conheceram quando Leonid tinha 17 anos em Araguaína (TO), em um grupo de motoshow. Ambos foram condenados por homicídio qualificado ao matarem um comparsa durante um roubo. Zeina diz que Leonid admite o roubo, mas nega o assassinato. O homem que usava o nome Abu Khalled no grupo interceptado pela polícia ficou cerca de seis anos preso e estava em liberdade. A irmã afirma que é um homem tranquilo. “(A prisão) Nos pega de surpresa. Uma coisa é meu irmão ser mulçumano. Outra coisa é meu irmão ser terrorista. É muito dificil. Estamos nos apoiando. Meu pai está tranquilo porque ele acredita que não tem envolvimento”, contou Zeina, que é protestante.
Os 11 presos anteriormente estão isolados no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, para onde Leonid deve ser encaminhado após ser ouvido. Por medida de segurança, o horário e local da transferência não serão divulgados. A PF cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva em 10 estados. Os detidos usavam nomes árabes em grupos nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Alguns fizeram um juramento virtual ao Estado Islâmico. A partir de 2003, Leonid começou a cumprir pena por homicídio qualificado e roubo. Ele foi condenado a 18 anos de cadeia.
A polícia infiltrou agentes no grupos e captou mensagens determinando o início da prática de artes marciais e a tentativa de compra de um fuzil AK-47 em um site clandestino de vendas de armas paraguaio. Havia também mensagens. As prisões ocorreram depois que os integrantes passaram a vangloriar atos terroristas recentes no mundo e a dizer que o Brasil seria um bom alvo para ataques por causa do fluxo de estrangeiro nas Olimpíadas.
Histórico
A irmã, Zeina, conta que Leonid converteu-se ao islamismo enquanto esteve preso, entre 2003 e 2008. Apesar de declarar-se mulçumano, a irmã diz que ele jamais usou um discurso radical ou exaltou atos terroristas. “Ele se converteu, mas não mudou as atitudes dele. Ele cometeu um erro no passado, enquanto era adolescente, e pagou por isso. É um ótimo filho, ótimo irmão e ótimo pai”, disse. Leonid tem um filho de 4 anos e estava prestes a oficializar a guarda do garoto, que já morava com ele em Vila Bela da Santíssima Trindade, cidade onde se entregou outro procurado pela PF, Valdir Pereira da Rocha, na última sexta-feira, também preso na Hashtag.
Os dois se conheceram quando Leonid tinha 17 anos em Araguaína (TO), em um grupo de motoshow. Ambos foram condenados por homicídio qualificado ao matarem um comparsa durante um roubo. Zeina diz que Leonid admite o roubo, mas nega o assassinato. O homem que usava o nome Abu Khalled no grupo interceptado pela polícia ficou cerca de seis anos preso e estava em liberdade. A irmã afirma que é um homem tranquilo. “(A prisão) Nos pega de surpresa. Uma coisa é meu irmão ser mulçumano. Outra coisa é meu irmão ser terrorista. É muito dificil. Estamos nos apoiando. Meu pai está tranquilo porque ele acredita que não tem envolvimento”, contou Zeina, que é protestante.