São Paulo, 27 - O Estado de São Paulo registrou, em 2015, a menor taxa de mortalidade infantil dos últimos 25 anos. No ano passado houve 6.743 mortes contra 632.374 nascimentos. Em 1990, foram 20.384 óbitos para 653.576 nascimentos. Há, portanto, 10,7 óbitos por cada mil crianças nascidas vivas no Estado, contra 31,2 em 1990, início da série histórica.
Os dados, que acompanham a tendência nacional, foram divulgados nesta quinta-feira, 27, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). A região de São José do Rio Preto registrou, em 2015, o menor índice de mortalidade infantil de São Paulo, com 8,4 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas. Em seguida aparece a região de Ribeirão Preto (8,6), Campinas e São João da Boa Vista (9,1). A região metropolitana de São Paulo registrou 10,9. A média no País é de 13 mortes por 1000 nascidos vivos.
Além disso, os dados mostram que dos 645 municípios do Estado, em 178 não houve registro de nenhum óbito. E em 1/4 das cidades, os índices são inferiores a dois dígitos. A situação mais grave é registrada na Baixada Santista: 14,6 mortes a cada mil nascidos vivos. O governo do Estado atribui o problema na região à pobreza e ao grande número de ocupações irregulares.
O principal motivo para a morte de recém nascidos são as complicações perinatais, relacionadas a problemas na gravidez, parto ou nascimento, que representaram 57,4% das mortes infantis. Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas são a segunda principal causa (23%). Já as doenças do aparelho respiratório e as infecciosas e parasitárias aparecem com somente 4,1% das mortes.